Num texto que nos questiona sobre o significado da verdade nas nossas vidas. Encontrei na ideia de esboço uma possível ligação com ao conceito de mentira. Tal como num esboço de desenho já conseguimos descodificar a forma e, portanto, o que é que a imagem pretende ser, mas não é por isso que ela existe, ou se assume como realidade. O espaço foi todo ele desenvolvido num único material: metal enferrujado. O mobiliário e as paredes são reproduções fidedignas de esboços meus feitos em papel. Existe uma sucessão de layers de paredes que camuflam os objectos e tornam difícil a percepção da tridimensionalidade. Uma mentira sem espaço.
Apresentações Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa – 2016 Teatro Viriato, Viseu Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
Ficha Artística Texto: Henrik Ibsen Encenação: Tiago Guedes Interpretação: Anabela Almeida, Gonçalo Waddington, João Grosso, Lúcia Maria, Margarida Correia (estagiária), Pedro Gil, Tónan Quito Cenografia e Figurinos: Ângela Rocha Desenho de Luz: Rui Monteiro Música original: Manel Cruz Coordenação de Produção: Manuel Poças